quinta-feira, 10 de abril de 2008

Esse é o sentimento

Olá amicos,

Segue abaixo a reprodução do texto enviado pelo Gilberto Giangiulio, de Jaguariúna, ao nosso blog ontem.
Acho que retrata bem o sentimento sobre esse burburinho todo em relação ao segundo jogo no Palestra.
Obrigado, Giba!


Acabo de ler a "nota oficial" da diretoria do spfc. É um texto extremamente rancoroso escorado em parecer do ministério público e que levanta seríssimas suspeitas sobre o critério da escolha, justamente porque, o sr. Del Nero, na segunda feira, num ímpeto “mustafazista” e em defesa dos interesses comerciais do spfc e dos patrocinadores instalados no morumbi, classificou nosso templo como sendo um "barril de pólvora". Fica evidente que, o que para nós, Palmeirenses, foi uma decisão justa, para eles foi uma derrota política. E eles acusaram o golpe. E preparam o contragolpe. Já suspenderam as vendas de ingressos aos Palmeirenses que será limitada a 10% da carga total em obediência ao art. 73 do Reg. Geral das Competições. Deixaram entrever que poderão se utilizar do MP para vetar o Palestra. E este pode se valer de meios judiciais para impedir a realização do jogo na nossa casa.

Nós, Palmeirenses, não podemos considerar a decisão da Federação como vitória, não disputamos nada; apenas exigimos o cumprimento do regulamento, demonstramos a impossibilidade de exercer mando de jogo no morumbi contra o spfc por força dos dispositivos do Estatuto do Torcedor, e, principalmente, provamos que o Palestra é seguro, além de não ser justo nem lógico exigir do Palmeiras o mando de jogo no campo do adversário. Se eles se sentem derrotados, isto se deve muito mais à postura belicosa e preconceituosa que nossos inimigos sempre nos dedicaram do que propriamente ao nosso escorreito procedimento. Nosso direito prevaleceu. Os que não se conformam armarão uma batalha para justificar seus rancorosos e preconceituosos argumentos.

No futebol profissional existe momento certo para se obter espaço e prestígio com vitórias e conquistas. É a fase do investimento, do sacrifício, da afirmação. Outra fase é aquela em que o sucesso da primeira fase trará o sucesso econômico e o poderio.O Palmeiras busca título, vitória, e, principalmente conquistar sua torcida. Mandar seus jogos, especialmente os decisivos, em casa é fundamental. Isto trará o lucro, o ganho econômico, auxiliará na concretização e viabilização da Arena, o que impulsionará o círculo virtuoso. Esta foi a visão profissional e competente da diretoria Palmeirense.

O ex-Presidente Paschoal Giuliano, às vésperas da final do Campeonato Paulista de 1972, em nota oficial divulgada na imprensa assim se expressou: “AS RENDAS PASSAM, OS TÍTULOS FICAM”.

Situações semelhantes, envolvendo as mesmas agremiações já ocorriam na Década de 70 do Século passado. Prova de que a defesa dos direitos exige eterna vigilância. PS: mas não era esse o time que dizia que o "Paulistinha" era apenas um torneizinho a estorvar a conquista de "objetivos maiores" pra que tanta celeuma?

Gilberto Giangiulio

2 comentários:

Anônimo disse...

Perfeito. Como eu havia postado anteriormente no blog (paixaopalestrina.blogspot.com), o Sr. Paschoal Giuliano foi muito sábio a não ceder em deixar os dois jogos de 1972 serem no Morumbi. Morumbi nunca foi neutro e nem nunca será. Além disso, está veiculado o fato que você citou...o Palmeiras precisa de títulos e da sua torcida cada vez mais próxima. nada melhór que jogarmos em nossa casa para isso acontecer. OA TITULOS FICAM, AS RENDAS VÃO EMBORA.

paixaopalestrina.blogspot.com
Giuliano Forcinetti.

Anônimo disse...

Até que enfim uma mostra de que o mundo do futebol não foi por todo comprado... um ato lúcido!

E da lhe palestra.

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